Presidentes da Volkswagen, Toyota, General Motors e Stellantis enviaram uma carta a Lula em 15 de junho alertando sobre os impactos negativos de uma medida prestes a ser adotada pelo governo.
Sob articulação de Rui Costa, a proposta incentiva veículos montados no Brasil com peças 100% importadas, favorecendo montadoras chinesas que operam no modelo SKD, com baixa geração de empregos e nenhum uso da cadeia produtiva nacional.
O setor, que previa investir R$ 180 bilhões no país nos próximos cinco anos, já projeta um corte de ao menos R$ 60 bilhões e 10 mil empregos diretos a menos. Além disso, cerca de 5 mil demissões estão previstas nas fábricas instaladas no país, com reflexo estimado de até 50 mil postos perdidos entre fornecedores.
Apesar da gravidade, nem Lula, nem Rui Costa ou Geraldo Alckmin responderam à carta. A medida favorece diretamente a BYD, gigante chinesa instalada na Bahia, base política de Rui.
