Moraes à New Yorker: Só cede à pressão dos EUA com 'porta-aviões no Lago Paranoá'

Ministro do STF reage com ironia à crítica internacional sobre censura nas redes sociais e reforça postura autoritária em entrevista a revista americana

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Moraes à New Yorker: Só cede à pressão dos EUA com 'porta-aviões no Lago Paranoá'

Com pose de imperador togado, Alexandre de Moraes resolveu se autopromover na revista The New Yorker, que o retrata como “homem forte” e “segundo mais poderoso do Brasil”. Em tom debochado, mandou recado a Washington: “Se o porta-aviões não chegar até o Lago Paranoá, não vai influenciar a decisão aqui no Brasil.” Uma demonstração de arrogância típica de quem já não reconhece limites institucionais nem constitucionais.

A reportagem, assinada por Jon Lee Anderson, velho admirador de ditadores de esquerda, exalta a cruzada de Moraes contra redes sociais e plataformas que ousam permitir liberdade de opinião. Não por acaso, Rumble e Trump Media acionaram a Justiça americana, acusando o ministro de violar a Primeira Emenda. Enquanto isso, Moraes posa de justiceiro e ignora os fundamentos mais básicos da liberdade.

O ministro ainda comparou conservadores a nazistas, numa retórica grotesca que revela mais sobre ele do que sobre seus alvos. A entrevista escancara um projeto de poder pessoal, onde a toga serve de escudo para calar, intimidar e silenciar. Um “homem forte” que teme a verdade e se refugia na censura.