O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República se manifeste, em 48 horas, sobre as explicações apresentadas pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A medida ocorre mesmo após a entrega de um documento de 12 páginas em que os advogados negam qualquer descumprimento de cautelares e classificam a investigação da Polícia Federal como política.
O relatório da PF, usado como base por Moraes, acusa Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro de coação e tentativa de abolição da ordem constitucional, mencionando suposto uso irregular de redes sociais e até um rascunho de pedido de asilo na Argentina, nunca utilizado.
Na manifestação, a defesa ressaltou que Bolsonaro cumpriu todas as decisões do Supremo, compareceu a audiências e jamais deixou o país. Para aliados, a insistência de Moraes em manter o caso aberto revela perseguição judicial e tentativa de criar narrativas sem provas concretas.