Na data de sábado, 10 de fevereiro, uma decisão emanada do Supremo Tribunal Federal, sob a autoridade do ministro Alexandre de Moraes, culminou na concessão de liberdade provisória a Valdemar Costa Neto, distinto presidente do Partido Liberal (PL). A deliberação, fundamentada em um parecer da Procuradoria-Geral da República, enfatizou a avançada idade do político, 74 anos, e o caráter não violento da infração investigada, como fatores determinantes para sua soltura, acompanhada de restritivas medidas cautelares.
A liberação de Costa Neto gerou considerável repercussão, sobretudo nas plataformas digitais, onde Fabio Wajngarten, advogado do ex-mandatário Jair Bolsonaro, expressou sincera gratidão pelo apoio recebido durante o processo, mencionando as exaustivas jornadas de trabalho e a privação de sono enfrentadas. Em suas palavras de agradecimento, Wajngarten estendeu sua gratidão ao ministro Moraes, destacando que a decisão permitirá a Costa Neto o reencontro e repouso junto à sua família.
A detenção de Costa Neto havia sido efetuada na quinta-feira, 8 de fevereiro, no contexto da Operação Tempus Veritatis, momento em que agentes da Polícia Federal, cumprindo ordens judiciais, encontraram uma arma de fogo com registro expirado, em nome do filho do político, além de uma pepita de ouro de 40 gramas, cuja procedência suspeita indicava ligação com atividades de garimpo ilegal. A defesa de Costa Neto contestou as acusações, argumentando a insignificante valia da pepita apreendida e a legalidade da posse da arma, que, apesar de não renovada, pertencia a um membro da família, questionando, assim, a legitimidade de sua prisão sob tais premissas.