Neste 7 de setembro, enquanto o ministro Alexandre de Moraes, do STF, se reúne com Lula em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, o outro lado da moeda se apresenta em São Paulo, onde bolsonaristas organizam um ato na Avenida Paulista. Carregando um boneco de “Xandão” e o apelidando de “ditador”, os manifestantes expressam sua revolta contra a decisão controversa de Moraes de suspender a rede social X, de Elon Musk. O ato também inclui um forte apelo por anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, marcando uma resistência contra a crescente interferência judicial nas liberdades individuais.
O presidente Lula, que enxerga em Moraes um defensor da “democracia”, continua a endossar suas ações, destacando a importância de respeitar as leis brasileiras, especialmente por figuras internacionais como Elon Musk. No entanto, para os conservadores, essa postura representa uma perigosa aliança que ameaça a liberdade de expressão e a soberania nacional. O ato na Paulista não é apenas uma manifestação; é o início de uma mobilização estratégica visando fortalecer a base bolsonarista no Senado, com o objetivo de aprovar um eventual impeachment de Moraes e restaurar o equilíbrio de poderes no Brasil.
Este 7 de setembro revela a profunda divisão que ainda permeia o país. Enquanto alguns comemoram a proximidade entre o Judiciário e o Executivo, outros enxergam nisso uma perigosa concentração de poder. A luta pela liberdade e pela verdadeira independência brasileira está longe de terminar.