A mais recente investida de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro reforça a postura centralizadora do ministro, que, mais uma vez, recorre ao poder absoluto para travar ações do ex-presidente. Moraes exigiu que a defesa de Bolsonaro apresente comprovação oficial do convite para a posse de Donald Trump, marcando mais um capítulo em sua saga de decisões controversas e questionáveis. O passaporte de Bolsonaro, retido desde fevereiro de 2024, permanece alvo de disputas judiciais.
Ao desqualificar o e-mail apresentado por Eduardo Bolsonaro, Moraes revelou sua obsessão por controle, ao alegar que o documento carecia de detalhes técnicos como remetente e programação. Além disso, solicitou manifestação da Procuradoria-Geral da República, estendendo a burocracia que parece servir mais para travar o cenário político do que para garantir justiça. A decisão reflete um STF que age como árbitro absoluto, ampliando sua influência em áreas que ultrapassam sua competência constitucional.
Enquanto isso, Bolsonaro celebrou o convite para representar os conservadores brasileiros na posse de Trump, demonstrando a resiliência de seus valores. Contudo, o cerco imposto por Moraes parece ir além de limites razoáveis, transformando o Judiciário em palco de perseguições seletivas. O Brasil assiste, perplexo, a um ministro que, com mão de ferro, age como se fosse o guardião de todos os destinos políticos da nação.