Nesta sexta-feira, 30, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizou um evento simbólico ao anunciar a suspensão da plataforma X (antigo Twitter) no Brasil. A decisão, cercada de figuras políticas da esquerda, ocorreu durante uma cerimônia no Ministério Público de São Paulo, onde Moraes recebeu o colar do mérito institucional. A presença de nomes como Michel Temer, Geraldo Alckmin e Ricardo Lewandowski revela o forte alinhamento da elite política na perpetuação de um Judiciário que se arroga a missão de "proteger o bem coletivo" enquanto restringe a liberdade.
Moraes, em seu discurso, tentou justificar a medida, defendendo um Judiciário "independente", mas a realidade mostra um cenário diferente. Quando figuras do establishment se unem em eventos solenes para celebrar decisões autoritárias, o que está em jogo é a liberdade de expressão, princípio basilar que deveria nortear qualquer sociedade democrática. A declaração do ministro de que "o Judiciário não pode ser manipulado" soa irônica diante do evidente uso do poder judicial para calar vozes conservadoras.
O Brasil assiste a mais um episódio de autoritarismo disfarçado de virtude, onde a esquerda tenta manipular as instituições para consolidar sua agenda. A presença e o apoio de autoridades de destaque a uma decisão tão draconiana contra uma plataforma de comunicação expõem as verdadeiras intenções de um grupo que se pretende democrático, mas que, na prática, age como censor. O conservadorismo, neste contexto, surge como o último bastião de defesa da liberdade individual e da verdade.