O ministro Alexandre de Moraes ordenou que autoridades do Paraná forneçam relatórios minuciosos sobre o equipamento eletrônico utilizado por Filipe Martins, ex-assessor presidencial.
A determinação inclui dados sobre eventuais falhas técnicas ou supostas violações às restrições judiciais, ampliando o rigor da fiscalização mesmo após meses de encarceramento.
Martins passou mais de oito meses preso antes de obter o direito ao monitoramento remoto. Sua defesa denunciou condições degradantes durante a detenção, com longos períodos de confinamento isolado, apontando violação a garantias básicas.
Entre as acusações que motivaram o processo está a alegação de envolvimento em um voo oficial, fato que, segundo a defesa, jamais ocorreu.
O caso evidencia a seletividade e a severidade incomuns adotadas por Moraes, reforçando críticas sobre o uso político do aparato judicial contra opositores do sistema.