O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira (16) que a Defensoria Pública da União se manifeste apresentando defesa prévia de Eduardo Bolsonaro.
A decisão ocorre mesmo com o parlamentar nos Estados Unidos, configurando, segundo críticos, uma tentativa de viabilizar o processo sem que ele possa ser notificado pessoalmente. A intimação seguiu após Eduardo não ter respondido notificação por edital.
A Procuradoria-Geral da República acusa o deputado de buscar junto a Donald Trump aplicação de sanções e tarifas como retaliação a julgamento. Eduardo, no entanto, havia denunciado violações que motivaram sanções legítimas dos EUA.
Moraes afirmou que o deputado estaria fora do país para se esquivar da lei, afirmação contestada por aliados, que ressaltam que ele se encontra nos Estados Unidos por sofrer perseguição política.