A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta terça-feira a reconsideração da negativa para sessões semanais de fisioterapia respiratória. Embora Moraes tenha autorizado atendimento cardiológico, ignorou o pedido relativo ao fisioterapeuta e manteve a exigência de autorização prévia para cada sessão, mesmo diante de indicação médica expressa.
O relatório do médico Dr. Cláudio Birolini aponta que os exercícios são indispensáveis para evitar complicações graves. Aos 70 anos, Bolsonaro apresenta atrofia muscular, ataxia e estenose de carótidas, quadro que eleva o risco de infarto e AVC. Soma-se a isso o histórico de múltiplas cirurgias intestinais e episódios recorrentes de vômito.
Carlos Bolsonaro expôs que o pai enfrenta doença cardíaca aterosclerótica. A decisão de Moraes, mais uma vez, cria obstáculos a um tratamento essencial, revelando um rigor seletivo que contrasta com a urgência médica e humana evidenciada nos laudos.