O ministro Alexandre de Moraes, conhecido por suas decisões polêmicas, ordenou que a Polícia Federal investigue se o ex-deputado Daniel Silveira realmente esteve internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, no último sábado (21). A alegação de Silveira, que sofreu uma crise renal, foi usada como justificativa para sair de casa durante o período de recolhimento noturno, imposto por sua liberdade condicional. Moraes questiona se a internação foi legítima ou uma tentativa de driblar as medidas cautelares.
Mesmo com a justificativa médica, a decisão de Moraes resultou na prisão imediata de Silveira, com base em um suposto descumprimento de regras rigorosas, como o recolhimento noturno e a proibição de redes sociais. A severidade do magistrado ao tratar o caso levanta questionamentos sobre o excesso de interferência judicial. Críticos apontam para um padrão de decisões arbitrárias que coloca em xeque a proporcionalidade das punições.
Silveira foi levado ao presídio Bangu 8, enquanto sua defesa permanece em silêncio. O episódio reflete um ambiente de perseguição que muitos enxergam como desproporcional, onde a força da caneta judicial parece ignorar princípios fundamentais de liberdade e razoabilidade.