Alexandre de Moraes deu 24 horas para a defesa do presidente Bolsonaro esclarecer o uso de celular por Nikolas Ferreira durante a visita de sexta-feira. O ministro apontou “expressa proibição judicial”, apesar de o deputado afirmar que “não houve comunicação prévia de qualquer restrição” por agentes da PF ou do próprio Judiciário.
O episódio foi levado ao Supremo por Érika Hilton, que usou uma reportagem para tentar incriminar o parlamentar. Moraes destacou que Bolsonaro e Nikolas conversaram na área externa enquanto o deputado utilizava o aparelho, tratando o fato como violação.
A visita ocorreu um dia antes da decretação da prisão preventiva, depois convertida em execução de pena de 27 anos. Mesmo assim, o regime de execução penal permite autorização de comunicação externa, como ocorreu com Lula em Curitiba, expondo mais uma vez o rigor seletivo aplicado ao presidente Bolsonaro.