O advogado Ricardo Fernandes afirmou que o ministro Alexandre de Moraes interpretou de forma equivocada os dados técnicos da tornozeleira eletrônica de Filipe Martins.
Segundo relatórios da Polícia Penal do Paraná, “nenhuma violação foi encontrada” no equipamento, contrariando a suspeita de descumprimento das medidas cautelares.
O sistema utiliza dois chips que alternam o funcionamento quando o sinal GPS enfraquece. A defesa explicou que o alerta sonoro é automático e não indica necessariamente violação.
Filipe Martins estava em casa e posicionou o tornozelo próximo à janela para restabelecer o sinal.
De acordo com os registros, a perda real de conexão durou apenas dois e oito minutos em momentos distintos e não por mais de uma hora, como apontou Moraes. A defesa apresentará um relatório técnico detalhado para comprovar o erro na interpretação dos dados.