Alexandre de Moraes citou precedente de 2019 envolvendo o presidente Lula para justificar a manutenção de Jair Bolsonaro em sala de Estado-Maior na Polícia Federal.
Na época, decisão relatada por Edson Fachin garantiu a Lula condições diferenciadas sem prejudicar a rotina do órgão, permitindo que não fosse transferido para penitenciária comum em Curitiba.
A defesa de Lula era conduzida por Cristiano Zanin, atualmente ministro do STF e autor do voto que resultou na condenação de Bolsonaro a 27 anos.
Moraes aplicou o mesmo entendimento jurídico ao ex-presidente, determinando o início do cumprimento da pena, o que, segundo especialistas, evidencia contradições e tratamento desigual dentro do sistema judicial brasileiro.