O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, relacionados ao caso das joias recebidas de governos estrangeiros. Aliados como o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outros congressistas de direita defendem Bolsonaro. Moro comparou a situação com a de Lula, alegando tratamento desigual: “Mesmo durante a Lava Jato tudo foi tratado como uma infração administrativa dada a ambiguidade da lei”, afirmou.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) destacou que não há dano ao erário se o presente foi devolvido à União: “Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU questiona, e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário!”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também alegou perseguição política ao pai, acompanhado pelos irmãos Eduardo e Carlos.
O relatório da PF, que inclui o indiciamento de outras dez pessoas, segue agora para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR pode solicitar mais investigações ou apresentar uma denúncia formal. Caso não se justifique uma ordem de prisão preventiva, eventual detenção de Bolsonaro ocorreria somente após julgamento e esgotamento dos recursos.