A Primeira Turma do STF analisará a partir de 3 de outubro os embargos de Sergio Moro no caso em que é acusado de calúnia contra Gilmar Mendes. Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula na Lava Jato, presidirá a turma julgadora, levantando sério questionamento sobre imparcialidade e conflito de interesses.
Moro é acusado por ter dito em uma festa junina que Gilmar “vende habeas corpus”. A defesa afirma que se tratou de uma brincadeira, enquanto a PGR tenta caracterizar “ânimo caluniador”. O episódio ocorre no contexto de julgamentos passados em que Moro condenou o ex-presidente, reforçando a desigualdade de tratamento.
Críticos apontam que a nomeação de Zanin para julgar Moro expõe a fragilidade da imparcialidade no STF, colocando o senador em posição de ser avaliado por quem defendeu publicamente interesses de um dos seus alvos na Lava Jato.