Motta endurece contra Eduardo Bolsonaro e cede a pressões políticas

Decisão é vista como manobra para abrir caminho à cassação

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Motta endurece contra Eduardo Bolsonaro e cede a pressões políticas
José Cruz/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Arthur Motta, manteve a decisão que impede Eduardo Bolsonaro de assumir a liderança da minoria, numa postura interpretada como autoritária.

A Secretaria-Geral alegou falta de comunicação prévia sobre viagem aos Estados Unidos, mas o argumento soa frágil diante da clara intenção de limitar o deputado.

A reação não tardou. Sóstenes Cavalcante acusou Motta de romper acordo firmado e de ceder a pressões políticas, expondo a manobra nos bastidores para enfraquecer a representação conservadora. A atitude de Motta aprofunda a crise interna e revela alinhamento com setores interessados em silenciar vozes de oposição.

Com o Conselho de Ética já mobilizado a pedido do PT, a decisão abre espaço para um processo de cassação baseado em faltas acumuladas.

Episódio reforça a perseguição contra Eduardo e simboliza a tentativa de transformar a Câmara em palco de retaliações políticas, em vez de garantir equilíbrio e representatividade.