Motta rejeita anistia ampla e endurece discurso contra Bolsonaro e aliados

Presidente da Câmara minimiza pressão popular e reforça alinhamento com narrativa oficial sobre 8 de janeiro

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Motta rejeita anistia ampla e endurece discurso contra Bolsonaro e aliados
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O presidente da Câmara, Hugo Motta, voltou a se posicionar contra a concessão de anistia ampla aos presos do 8 de janeiro, afirmando que apenas revisões pontuais de penas poderiam ser discutidas.

A declaração, feita em entrevista ao G1, reforça sua postura de alinhamento com o endurecimento das medidas contra manifestantes, ignorando o clamor popular por justiça equilibrada.

Motta também minimizou as declarações de Eduardo Bolsonaro sobre possíveis sanções internacionais a autoridades brasileiras, alegando que não se sente intimidado.

O deputado paraibano ainda enviou ao Conselho de Ética representações contra Eduardo, acusando-o de atuar contra o Brasil junto a autoridades estrangeiras, em movimento visto como retaliação política.

O presidente da Câmara tentou sustentar que age com “imparcialidade”, mas ao descartar a anistia ampla e adotar tom de confronto, deixa claro seu distanciamento das demandas de quem cobra respeito às garantias individuais. Para críticos, Motta dá sinais de que prefere manter a narrativa oficial em vez de enfrentar os abusos cometidos nos processos contra os envolvidos.