O Ministério Público do Distrito Federal recomendou que a Secretaria de Saúde do DF amplie o aborto legal para além de 22 semanas, desconsiderando os direitos do bebê, que já está completamente formado e poderia sobreviver fora do útero. O documento, assinado por cinco promotoras, exige que o procedimento seja garantido sem “constrangimentos”, como se a interrupção de uma vida humana fosse um simples ato burocrático. A recomendação choca pela frieza, ignorando até mesmo o parecer do Conselho Federal de Medicina, que condena abortos nessa fase.
Além de pressionar o governo a punir qualquer profissional que se recuse a participar dessa atrocidade, o MP ainda sugere a adoção da assistolia fetal, técnica que provoca a parada cardíaca do bebê antes do aborto. O método, defendido por organizações internacionais, nada mais é do que a execução deliberada de um ser humano indefeso, um verdadeiro espetáculo de crueldade. A recomendação ainda relativiza a exigência de boletim de ocorrência, tornando o procedimento uma via aberta para abusos e manipulações.
O avanço dessa agenda imposta sem qualquer debate público revela um projeto macabro para normalizar práticas brutais sob o pretexto de direitos reprodutivos. O aborto tardio, permitido apenas em pouquíssimos países com legislações extremistas, agora tenta ganhar espaço no Brasil pela porta dos fundos, atropelando princípios básicos da vida e da dignidade humana. Se não houver resistência firme contra essa barbárie, logo veremos o país cedendo à banalização da morte de inocentes como política de Estado.