A expiração da medida provisória que isentava medicamentos importados de impostos traz à tona a realidade cruel da má administração pública. Com a perda de validade da MP, fármacos essenciais para o tratamento de doenças raras voltarão a ser taxados em 60%, impactando diretamente famílias que dependem dessas medicações. Uma vez mais, a burocracia e a ineficiência governamental colocam os mais vulneráveis em uma posição de desamparo.
O projeto de isenção foi originalmente uma resposta aos apelos de associações de pacientes, mas a falta de ação no Congresso permitiu que a medida expirasse sem o devido debate. A negligência em não instalar uma comissão para revisar o texto destaca a desconexão entre o governo e as necessidades reais da população. Agora, a proposta aguarda na fila de prioridades de uma liderança que não parece preocupada com o cidadão comum.
Enquanto o governo se omite, a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado alerta para os impactos dessa falha. A deputada Rosângela Moro (União-SP) frisa que o aumento dos preços recairá sobre o consumidor final, especialmente aqueles que não têm outra opção senão importar esses medicamentos.
