O Ministério Público Federal concluiu que não há fundamentos para dar continuidade ao inquérito que investigava Fabio Wajngarten, antigo Secretário de Comunicação Social (Secom) do governo Bolsonaro. Wajngarten, que enfrentou acusações de potencialmente favorecer sua firma com recursos do Estado, viu seu caso ser arquivado por falta de provas substanciais.
Reportagens da Folha de S.Paulo em 2020 trouxeram à tona a relação financeira entre a FW Comunicação e Marketing, de propriedade de Wajngarten, e as empresas de mídia e publicidade contratadas pelo governo. Essas revelações geraram um debate acalorado sobre a conduta ética do ex-secretário e a legitimidade dessas operações no período em que esteve no poder.
A decisão do arquivamento se baseou na insuficiência de evidências para sustentar as acusações de advocacia administrativa e peculato. O procurador responsável pelo caso salientou a carência de "elementos concretos" que justificassem uma acusação formal ou a necessidade de novas investigações, indicando assim o encerramento do processo sem maiores consequências para Wajngarten.
A investigação, que poderia ter manchado a reputação de Wajngarten e colocado em xeque a integridade da Secom, agora chega ao fim, sem que as alegações iniciais resultem em ações judiciais. Este desfecho ressalta a importância de um processo judicial meticuloso e baseado em provas, um princípio fundamental do sistema legal brasileiro.