MST cobra mais recursos de Lula para continuar sua agenda radical

Pressão por aumento de verba de R$ 400 milhões para R$ 1 bilhão revela a falta de compromisso do governo com as verdadeiras necessidades do país

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MST cobra mais recursos de Lula para continuar sua agenda radical
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) intensifica sua pressão sobre o governo Lula, exigindo um aumento estratosférico no orçamento da reforma agrária, de R$ 400 milhões para R$ 1 bilhão. A demanda foi apresentada com um tom de cobrança durante a Feira Nacional da Reforma Agrária, evento que parece mais um palco para o radicalismo do que um verdadeiro espaço de debate construtivo. O MST, sempre insatisfeito, mostra que, mesmo com o apoio do governo, nada é suficiente para seus objetivos.

Débora Nunes, do MST, afirmou que “é necessário o aumento dos recursos para aquisição de terras e assentamento das famílias”, como se os recursos já alocados não estivessem sendo mal geridos. A inércia do governo Lula na implementação da reforma agrária, mesmo com o apoio irrestrito de seu movimento, só expõe a fragilidade da gestão e a falta de resultados concretos.

Este novo ultimato coloca Lula em uma posição insustentável: ceder a mais uma exigência de um movimento radical, que já obteve tantas concessões, ou perder ainda mais sua base política. O silêncio do Ministério do Desenvolvimento Agrário só reforça a incapacidade do governo em avançar com políticas que realmente beneficiem o país, e não apenas seus aliados radicais.