O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desencadeou uma onda de invasões em diversas propriedades rurais entre domingo e segunda-feira (15/4), marcando o início do chamado "abril vermelho". Este período é notório por atos de ocupação que o grupo realiza anualmente em protesto às políticas de reforma agrária do governo, que eles consideram insatisfatórias.
Essas ações, que incluem a ocupação de terras de organizações como Embrapa e Codevasf, além de propriedades privadas — uma delas rebatizada de Dona Lindú, em homenagem à mãe do presidente Lula —, levantam sérias questões sobre a eficácia das estratégias de segurança e gestão territorial do governo atual.
Este movimento, além de expor a fragilidade da lei e da ordem no campo, demonstra a necessidade urgente de políticas mais robustas que garantam a proteção da propriedade privada e a implementação de uma reforma agrária que não apenas pacifique os ânimos, mas que também estimule o desenvolvimento rural sustentável e responsável, alinhado com princípios de direito e justiça social.