Na noite de quinta-feira (29), Elon Musk, proprietário da SpaceX e da Starlink, voltou a criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a decisão de bloquear as contas da Starlink no Brasil. A medida, que deveria visar a rede social X, impactou injustamente outras empresas e acionistas. Musk, que detém 40% da SpaceX, destacou que “SpaceX e X são duas empresas completamente diferentes com acionistas diferentes. Essa ação absolutamente ilegal do ditador Alexandre pune indevidamente outros acionistas e o povo do Brasil”.
A decisão de Moraes, ao congelar as finanças da Starlink, afeta não apenas os investidores, mas também regiões brasileiras que dependem do serviço de internet via satélite. Musk alertou para os danos ao Brasil, enfatizando que a decisão é um ataque não só à livre iniciativa, mas também à soberania tecnológica do país. O empresariado brasileiro, principalmente aqueles alinhados ao conservadorismo, vê nessa medida um claro abuso de poder que compromete a independência das empresas frente ao ativismo judicial.
O embate entre Musk e Moraes se intensificou após o bilionário fechar o escritório da X no Brasil, em protesto contra as multas impostas pelo STF. Moraes, em resposta, exigiu que Musk nomeasse um representante legal no país, mas a resposta veio na forma de resistência. Musk, ao enfrentar o autoritarismo de Moraes, não só defende seus interesses, mas também o direito das empresas de operar livremente em um ambiente que respeite as leis, sem se submeter a decisões tirânicas que desrespeitam os princípios do livre mercado.
