A crise política do governo Lula ganhou um novo capítulo com a entrada de Elon Musk no debate. O bilionário, dono da rede social X, compartilhou um post sobre manifestações pró-impeachment marcadas para 16 de março, usando um simples “Wow” para impulsionar a publicação. A postagem, que resgatava imagens dos atos que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff, viralizou, alcançando mais de 20 milhões de visualizações em poucas horas. O impacto foi imediato: o mercado reagiu positivamente, com alta do Ibovespa e queda do dólar.
O movimento ocorre no pior momento da atual gestão, assolada por inflação, alta de impostos e um colapso na popularidade. Segundo o Datafolha, apenas 24% dos brasileiros aprovam Lula, enquanto 41% reprovam sua administração, o índice mais baixo de seus mandatos. Parlamentares da oposição, como Nikolas Ferreira, vêm engrossando o coro contra o governo, denunciando tentativas de aumento da arrecadação por meio de maior controle sobre o Pix. No setor produtivo, a insatisfação cresce, com empresários alertando para o impacto negativo dos juros elevados.
A entrada de Musk fortalece a oposição, especialmente pelo seu histórico de embates com o ministro Alexandre de Moraes, que chegou a ordenar o bloqueio de perfis conservadores na plataforma X. O bilionário já denunciou interferências no Brasil e, nesta semana, foi ainda mais longe, afirmando que a eleição de Lula foi influenciada pelo “deep state” americano. Com o possível retorno de Donald Trump à Casa Branca, a aproximação entre a nova direita americana e a brasileira ganha força, tornando o cenário político nacional ainda mais imprevisível.
