'Não subestimaria Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência', avalia José Dirceu

José Dirceu não descarta a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer à Presidência em 2026, destacando a força do bolsonarismo, enquanto defende a reeleição de Lula e questiona críticas à atuação de Janja como conselheira do ex-presidente.

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'Não subestimaria Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência', avalia José Dirceu

O ex-ministro José Dirceu, que desempenhou papel crucial no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, expressou sua consideração por uma possível candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à Presidência em 2026, substituindo seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante uma entrevista à CNN nesta quinta-feira, Dirceu enfatizou sua apreciação pelo bolsonarismo como uma força significativa e não subestimou a possibilidade de Michelle Bolsonaro ser candidata, mencionando o impacto do bolsonarismo na eleição de senadores, como o caso de Tarcísio em São Paulo.

"Em muitas ocasiões, se especula que ela poderia ser candidata no lugar de Bolsonaro. Eu não subestimaria a possibilidade de Michelle ser candidata, porque o bolsonarismo é uma força. Bolsonaro conseguiu eleger senadores, e Tarcísio foi eleito em São Paulo", declarou Dirceu ao avaliar os potenciais candidatos de 2026.

Ele também mencionou outros políticos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e os governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Ao longo da entrevista, Dirceu defendeu a participação de Janja como conselheira de Lula, questionando se as críticas dirigidas a ela seriam motivadas por "preconceito e machismo".

"A primeira-dama advoga por questões importantes, como os direitos das mulheres, a luta contra o racismo, a homofobia, e a preservação do meio ambiente e questões sociais. Por que o presidente pode contar com amigos influentes como conselheiros, como vocês mesmos reconhecem, e ela não pode ser uma conselheira influente do presidente? Isso é machismo? É preconceito?", indagou Dirceu.