Narrativa desmontada: Sem querer, Globo mostra inocência de Bolsonaro

Em rede nacional, evidências provam que o ex-presidente foi contra qualquer ação fora da Constituição, desmascarando ataques

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Narrativa desmontada: Sem querer, Globo mostra inocência de Bolsonaro
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No programa Fantástico exibido no último domingo na Rede Globo tentou associar o ex-presidente Bolsonaro a supostos planos inconstitucionais, mas acabou revelando uma realidade contrária. Durante 17 minutos, trechos de áudios foram fragmentados para sustentar uma narrativa acusatória. Contudo, a análise completa das gravações, conforme destacada por Gustavo Gayer, demonstra claramente que Bolsonaro se manteve fiel às "quatro linhas da Constituição", resistindo a pressões de figuras exaltadas que clamavam por ações mais enérgicas. Os diálogos expõem revolta por parte desses indivíduos contra o ex-presidente justamente por sua recusa em ultrapassar os limites constitucionais.

"Durante o programa de 17 minutos, eles soltaram algumas partes dos áudios que eram as conversas entre o general e os soldados e os oficiais ali do exército que foram presos. Eles não soltaram juntos, eles soltaram de formas separadas, em cada intervalo reforçando a ideia de que, de alguma forma, Bolsonaro estava por trás disso. Só que se você pega os áudios apenas, apenas os áudios, e toca eles juntos, uma coisa fica muito, muito clara. Bolsonaro era totalmente contrário ao plano, Bolsonaro era contrário ao golpe, era contrário a tudo isso que estava acontecendo, inclusive eles estavam revoltados com Bolsonaro. Diz Gustavo Gayer"

Áudios atribuídos a Mário Fernandes e a um oficial do Exército reforçam essa interpretação. Em uma das gravações, uma figura indignada lamenta: "O presidente tem que decidir assinar esta merda", referindo-se à resistência de Bolsonaro em apoiar qualquer medida fora da legalidade. Gayer também destacou que “em nenhum momento há evidência de crime ou participação do ex-presidente em conversas que extrapolassem os preceitos legais”. Essa postura contrasta com a tentativa de associá-lo a um suposto golpe, enquanto os verdadeiros argumentos apresentados demonstram sua rejeição a qualquer atitude que ferisse a ordem democrática.

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A obsessão em transformar Bolsonaro em um vilão parece derivar de sua capacidade única de mobilizar multidões por onde passa, algo que ameaça o status quo. Como enfatiza Gayer, “o objetivo é criar narrativas para incriminá-lo, mesmo sem provas, enquanto a rejeição a outros líderes segue crescendo”. A insistência em manipular fatos reflete mais sobre o desespero de seus adversários do que sobre a conduta do ex-presidente, cujo legado continua a representar força e resistência frente à pressão política.

"Nem que seja para inflamar a massa, para que ela se mantenha nas ruas, talvez seja isso que o alto comando, que a defesa quer. Tu me desculpa a expressão, mas quatro linhas é o caralho, quatro linhas da constituição é o caralho. Estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando. (Trecho dos áudios)"

"Aqui fazendo uma clara alusão ao fato do Bolsonaro dizer sempre que vai ficar nas quatro linhas da constituição, e aqui ele está revoltado com Bolsonaro, o seu oficial do exército. Afirma Gustavo Gayer"

"Vocês não deram um tiro, por incompetência nossa. Durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo. Aí na hora eu disse, pô presidente, mas o quanto antes? A gente já perdeu tantas oportunidades. Cara, puta que pariu, o presidente tem que decidir assinar esta merda. (Trecho dos áudios)"

"Todos esses atos contra o presidente Bolsonaro ao longo do seu mandato de quatro anos, interferindo diariamente que o presidente pudesse exercer o mandato pelo qual ele foi eleito. Tudo isso foi causando muita indignação nas pessoas. E as pessoas começaram a verbalizar essa indignação. Completou Gayer"