O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou a aliança com os Estados Unidos em um discurso no Congresso americano nesta quarta-feira (24). Em meio à guerra na Faixa de Gaza, Netanyahu destacou a união com os EUA como essencial para enfrentar os conflitos na região. "Vim aqui para assegurar uma coisa a vocês: nós vamos vencer", afirmou o premiê, recebendo aplausos dos presentes.
Netanyahu também acusou o Irã de querer destruir os EUA e de estar por trás de um suposto plano de atentado contra Donald Trump. "Para eles [Irã], Israel é o alvo, mas os EUA são o próximo", declarou. Ele mencionou ainda que a derrota do Hamas prejudicaria a capacidade do Irã em espalhar o terror, ressaltando a importância da cooperação entre os dois países para a estabilidade no Oriente Médio.
Pontos-chave do Discurso de Netanyahu:
- “Nosso inimigo é o seu inimigo. Nossa luta é a sua luta. Nossa vitória é a sua vitória.”
- “Enquanto Israel está na linha de frente da guerra pela civilização, nos dê as ferramentas mais rapidamente que terminaremos o trabalho mais rapidamente.”
- “Para nós, mortes de palestinos são uma tragédia. Para o Hamas, é uma estratégia.”
- “Israel sempre será seu amigo leal e seu parceiro infalível. Obrigado, EUA, pelo seu suporte e solidariedade. Juntos, vamos assegurar um futuro para ambas as nossas nações.”
Protestos no Capitólio:
A visita de Netanyahu ao Congresso americano foi marcada por protestos tanto pró-Palestina quanto pró-Israel. Congressistas democratas e outros funcionários legislativos boicotaram o discurso, enquanto manifestantes criticaram a ação militar de Israel em Gaza, que resultou na morte de mais de 39 mil palestinos. Durante os protestos, houve violência e prisões, com a Polícia do Capitólio utilizando spray de pimenta para conter a multidão.
Netanyahu criticou duramente os manifestantes, chamando-os de "idiotas úteis do Irã" e condenando os estudantes americanos que protestaram contra o apoio dos EUA a Israel. Em seu discurso, ele garantiu que Israel está trabalhando para salvar todos os reféns que ainda estão sob poder do Hamas e assegurou que "a vitória está à vista".