Benjamin Netanyahu reiterou sua oposição “firme e inalterável” à criação de um Estado palestino, afirmando que rejeita tais propostas há décadas “sob pressão externa e interna”. O primeiro-ministro reforçou que “não precisa de declarações, tuítes nem sermões de ninguém”, resposta direta às tentativas de potências estrangeiras de moldar decisões estratégicas de Israel. A fala ocorreu após manifestações de Ben Gvir e Smotrich, integrantes de sua coalizão eleita. A pressão aumentou após a missão dos EUA na ONU apoiar resolução que menciona a criação de um Estado palestino, texto patrocinado por regimes que historicamente hostilizam Israel, como Qatar, Turquia e Paquistão. A proposta se ancora nos entendimentos de Sharm el-Sheikh, ignorando a realidade de radicalização que domina os territórios palestinos e o apoio substancial ao terrorismo. Netanyahu reiterou que a desmilitarização do Hamas é condição absoluta, “em ambos os lados da linha amarela”, e descartou qualquer arranjo que deixe a facção armada. Em um cenário no qual a educação palestina glorifica “mártires” e sustenta políticas de recompensa a terroristas, o premiê argumenta que nenhum Estado viável pode surgir antes da completa desradicalização.
Netanyahu reafirma rejeição total a Estado palestino
Líder israelense resiste à pressão internacional e defende segurança nacional