O governo federal quer vigiar suas transações no PIX acima de R$ 5 mil, mas não quer explicar como torram milhões no cartão corporativo ou nos luxos de sua comitiva. O trabalhador informal, que já rala para sobreviver, virou alvo de um cerco fiscal disfarçado de "modernização". Nikolas Ferreira resumiu bem: “sigilo para eles, vigilância para você”. Enquanto isso, o brasileiro continua sem saúde, educação e segurança decentes. A promessa de transparência soa como deboche de um governo que insiste em sugar até o último centavo de quem batalha honestamente.
Quem será mais afetado? O ambulante, o motorista de Uber, o entregador de iFood. Gente que movimenta R$ 5 mil no mês, mas precisa lidar com custos absurdos de combustível, manutenção e sustento da família. Agora, esses trabalhadores serão tratados como criminosos enquanto o alto escalão continua protegido por cortinas de sigilo. Essa fiscalização é mais um tapa na cara de quem já vive no limite. O governo não quer modernizar nada; quer arrecadar mais para manter suas mordomias.
E a transparência? Só vale para o cidadão comum. Quando vamos abrir os gastos da Janja, do Lula e dos ministros? Por que o sigilo bancário só vale para eles? Essa política rasteira escancara que, no Brasil, quem trabalha honestamente é punido, enquanto os poderosos se escondem atrás de leis e privilégios. Se o brasileiro não reagir agora, o governo não só vai parar o país, mas destruir o que resta de esperança em um futuro justo e digno.
