O evento do Dia do Trabalhador em São Paulo, liderado pelo presidente Lula, foi marcado por uma notável falta de público, um verdadeiro vexame, porém, classificado como um "fiasco" pelas próprias lideranças do Partido dos Trabalhadores. Realizado no estacionamento da Neo Química Arena, o ato político organizado por centrais sindicais atraiu apenas cerca de 1.600 pessoas, segundo o grupo de pesquisa "Monitor do Debate Político" da EACH-USP.
A baixa adesão gerou insatisfação no presidente, que publicamente criticou Márcio Macedo, responsável pela movimentação social, pela fraca convocação. Diante de uma plateia reduzida, Lula expressou: “Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele: 'Oh, Márcio, o ato está mal convocado. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar'”.
Esse reconhecimento aberto de falhas sinaliza uma possível reestruturação nos movimentos sociais e na coordenação política do governo, buscando recuperar a capacidade de mobilização em eventos futuros.