Nova investida contra Bolsonaro expõe desespero e narrativa frágil

PGR tenta envolver ex-presidente em suposto plano inverossímil, reforçando perseguição judicial

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Nova investida contra Bolsonaro expõe desespero e narrativa frágil
Foto: Alan Santos/PR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma nova denúncia contra Jair Bolsonaro, agora acusando-o de anuência em um plano absurdo para assassinar Lula e atacar ministros do STF. A acusação, baseada em alegações frágeis e sem provas concretas, foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, ampliando o cerco jurídico contra o ex-presidente. A suposta conspiração incluiria até mesmo envenenamento e armas bélicas, uma narrativa digna de roteiro de ficção.

O documento da PGR menciona operações fantasiosas como “Copa 2022” e “Punhal Verde Amarelo”, tentando atribuir a Bolsonaro e aliados a intenção de controlar os Três Poderes. As penas sugeridas ultrapassam três décadas de prisão, escancarando a intenção de afastá-lo definitivamente da política. A denúncia se soma a uma série de ataques direcionados contra o ex-presidente e sua base, sem a mesma energia investigativa contra figuras de outros espectros políticos.

O STF, novamente no centro das decisões, avaliará a aceitação da denúncia, podendo tornar Bolsonaro réu e submetê-lo a audiências e interrogatórios. O avanço do processo reforçaria a perseguição política em curso, com claro objetivo de inviabilizar qualquer retorno do ex-presidente à cena eleitoral. A guerra jurídica continua, mas a resistência popular contra essa ofensiva se fortalece.