Após quase uma década do rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), que causou a morte de 19 pessoas e um impacto ambiental devastador, o governo Lula anunciou que um novo acordo será firmado em outubro. A tragédia, que resultou em 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério despejados na Bacia do Rio Doce, parece, mais uma vez, ser alvo de promessas de reparação sem resultados concretos. Conservadores questionam a real intenção do governo de garantir justiça às vítimas, frente ao histórico de descaso.
Embora o presidente Lula insista que a Vale finalmente cumprirá suas obrigações, críticos apontam que essa promessa se arrasta por anos, com sucessivas tentativas de negociação falhas. A nova direção da empresa é esperada para "pensar mais no desenvolvimento", mas até que ponto essa mudança será eficaz? A falta de medidas concretas nos últimos anos levanta suspeitas sobre a verdadeira disposição do governo em pressionar as mineradoras e, de fato, responsabilizá-las.
Para muitos, o que se vê é um discurso politizado, com o governo tentando repassar a culpa e desviar o foco dos erros cometidos na condução do processo de reparação. Afinal, como confiar em um governo que continua refém de narrativas esquerdistas, sem demonstrar firmeza na defesa dos direitos das vítimas?