O governo anunciou mais uma megalicitação para redes sociais e comunicação digital, agora conduzida por Sidônio Palmeira, novo ministro da Secom. A pressa do ministro, ao afirmar que a licitação anterior “não vale mais”, contrasta com o descaso em resolver problemas reais enfrentados pela população. Apesar de o Tribunal de Contas da União ter liberado o certame, técnicos recomendaram investigação pela Polícia Federal, levantando dúvidas sobre a transparência do processo.
Entre palavras vazias e promessas de “modernização”, a comunicação oficial do governo parece focada em autopromoção. Com recursos públicos sendo usados como moeda de marketing, a prioridade deixa de ser o bem-estar da nação para se tornar um espetáculo de vaidades. O discurso de equilibrar “expectativa popular” esconde uma gestão desconectada das reais necessidades do país.
Enquanto isso, áreas essenciais como saúde e educação seguem negligenciadas. O que se percebe é um governo empenhado em projetar uma imagem idealizada, ignorando que a confiança popular não se constrói com campanhas milionárias, mas com resultados tangíveis e responsabilidade com os cofres públicos.
