A ex-presidente Dilma Rousseff, atualmente à frente do Banco dos Brics, revelou nesta terça-feira (13.mai.2025) em evento na China um novo mapa-múndi que inverte a posição tradicional, com o Brasil no centro e o Sul voltado para o topo. A proposta foi lançada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma tentativa de destacar a emergência do Sul Global na nova ordem geopolítica.
A versão, apresentada junto ao presidente do IBGE, Marcio Pochmann, foi amplamente promovida como um “êxito instantâneo”, segundo o dirigente, que vê no novo mapa uma forma de estimular debates sobre a posição do Brasil no cenário mundial. Contudo, essa mudança traz à tona discussões sobre a precisão e a relevância de alterar símbolos geográficos tradicionais para fins políticos.
Vale lembrar que o IBGE já havia lançado outra versão controversa do mapa em 2024, também centrada no Brasil, mas sem a inversão. Apesar de seus erros notáveis, como a troca de períodos geológicos, a versão anterior foi rapidamente corrigida, destacando a falta de rigor na produção do material.