O partido Novo, em um posicionamento firme e alinhado aos princípios da democracia e da justiça, categorizou como "inaceitáveis" as recentes buscas realizadas pela Polícia Federal em locais associados ao deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). Este fato, divulgado amplamente nas redes sociais na última sexta-feira, ressalta uma preocupação crescente com a harmonia entre os Poderes da República.
Na nota emitida pelo partido, há uma crítica severa à decisão do ministro Alexandre de Moraes. "A decisão de Moraes, recheada de verbetes e frases de efeito, não oferece nenhuma prova ou indícios robustos para essa alegação grave", declara o comunicado do Novo. Essa observação coloca em xeque a objetividade e a fundamentação legal das ações recentes do Supremo Tribunal Federal.
O Novo, defensor intransigente dos princípios constitucionais, argumenta contra a violação da imunidade parlamentar: "É inaceitável que um deputado tenha seu gabinete revirado a mando de um ministro do STF sem que haja um bom fundamento jurídico para isso. As investigações da Polícia Federal devem acontecer, mas não a invasão do Poder Legislativo por outro."
Este episódio desencadeou uma série de reações entre líderes do Senado, especialmente aqueles que se opõem ao governo do presidente Lula. Eles criticaram a operação direcionada a Carlos Jordy e levantaram questões sobre a imparcialidade de Alexandre de Moraes, especialmente na maneira como os casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro de 2023 foram tratados.
Os senadores apontam um desvio processual na nomeação de Moraes para a relatoria desses processos, sugerindo um "vício de origem em sua designação", que comprometeria a neutralidade necessária para a justiça.
O partido Novo vê na CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE um marco crucial para a restauração do equilíbrio entre os Poderes na democracia brasileira. "A sociedade não ficará calada diante da politização e dos excessos do Supremo Tribunal Federal. Resta, agora, que o presidente da Câmara instale a CPI no início dos trabalhos legislativos", afirma a legenda.
Carlos Jordy está sob investigação devido a contatos com indivíduos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A Polícia Federal descobriu mensagens trocadas pelo deputado com algumas das pessoas que foram condenadas pela invasão às sedes dos três Poderes em Brasília. Este cenário reafirma a necessidade de uma análise cautelosa e justa, respeitando os princípios democráticos e a justiça imparcial.