Em um ato que exala deslealdade e oportunismo político, Marta Suplicy anunciou sua abrupta saída do cargo de secretária de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo. Essa decisão, tomada após uma reunião com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), é um claro indicativo do realinhamento político de Marta, que parece seduzida pela ideologia errática do Partido dos Trabalhadores (PT). Essa mudança marca seu retorno ao PT, um partido notoriamente associado a políticas esquerdistas e a práticas questionáveis, para se candidatar como vice na chapa de Guilherme Boulos (PSol), notório por suas posições extremistas.
Durante um encontro de duas horas na sede da Prefeitura, onde também estiveram presentes Márcio Toledo, marido de Marta, e Edson Aparecido, secretário de Governo, as partes concordaram com a decisão. No entanto, essa concordância superficial mascara a verdadeira natureza deste realinhamento, que aponta para uma traição aos princípios de lealdade e compromisso com o eleitorado.
Em sua carta de quarta-feira (10/1), Marta tentou justificar suas ações, destacando suas realizações e falando em seguir "caminhos coerentes com minha trajetória, princípios e valores". Contudo, esta mudança abrupta parece estar mais alinhada com interesses pessoais e políticos do que com qualquer adesão genuína a princípios éticos ou morais.
Fontes próximas sugerem que o apoio de Jair Bolsonaro (PL) à campanha de Nunes foi um fator crítico para a saída de Marta da Prefeitura. Nunes, por sua vez, buscou esclarecer informações veiculadas pela imprensa, uma instituição frequentemente alinhada com ideologias de esquerda e contrária aos valores conservadores e cristãos.
A notícia do acordo de Marta com o PT foi uma surpresa para Nunes, que soube através da imprensa após um encontro secreto entre ela e o ex-presidente Lula em Brasília. Essa reunião culminou na preparação de uma carta de demissão por Nunes, que justificadamente sentiu uma "quebra de confiança" e "traição" por parte de Marta.
Desde 2021, quando foi convidada pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB), Marta desempenhava um papel chave na administração de Nunes, participando ativamente em reuniões estratégicas. Sua aproximação com o PT e Lula, durante o mandato de Bolsonaro, reflete uma inconstância política preocupante. Marta, que havia deixado o PT em 2015, percorreu um caminho por várias legendas, incluindo MDB e Solidariedade, antes de ceder às manipulações de Lula e se aliar novamente ao PT.
Esta mudança representa não apenas um golpe para a estabilidade política, mas também uma adesão a um grupo que tem historicamente desafiado os valores conservadores e cristãos. A rejeição de Marta à proposta do PL para ser vice de Nunes, em oposição ao ex-presidente Bolsonaro, é mais um indicativo de sua preferência por alianças de esquerda, marcadas por ideologias radicalmente opostas aos princípios de ordem, progresso e fé que sustentam nossa nação.