O envolvimento do cantor Gusttavo Lima em um caso de lavagem de dinheiro ligado à casa de apostas Vai de Bet reacendeu o debate sobre conivência com crimes entre figuras públicas. O músico, sócio de José André da Rocha Neto, foi alvo de ordem de prisão pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, acusado de dar "guarida a foragidos". A juíza Andrea Calado destacou a participação suspeita de Lima, apontando sua responsabilidade ao transportar o casal investigado em seu jatinho.
O ministro Kassio Nunes Marques, amigo pessoal de Lima, também foi associado à polêmica. Embora tenha perdido o voo no jatinho do cantor, ele compareceu à festa de aniversário em Mykonos. Nunes Marques afirmou que estava em Roma para compromissos acadêmicos e que aproveitou a proximidade para "cumprimentar o amigo".
Esse caso escancara a proximidade entre personalidades públicas e figuras envolvidas em esquemas criminosos, evidenciando o quanto essas relações podem prejudicar a confiança na justiça. Ao passo que a esquerda costuma minimizar esses episódios, o conservadorismo se destaca pela defesa intransigente da moralidade e da ordem pública, fatores essenciais para a manutenção da verdadeira justiça.