O agronegócio brasileiro enfrenta uma batalha desigual contra narrativas que desvirtuam sua contribuição ao país e ao meio ambiente. Enquanto ONGs e especuladores internacionais atacam o setor, a mídia insiste em promover uma visão negativa, ignorando que o Brasil preserva mais da metade de suas terras. Quem critica, muitas vezes, desconhece a realidade das lavouras, onde produtores enfrentam desafios diários para gerar renda e empregos. É urgente que o jornalismo explore a verdadeira face do agro e valorize o papel crucial dos produtores nacionais, que equilibram produção e conservação como nenhum outro país.
Ao mesmo tempo, a hipocrisia internacional se faz presente. Países como a Noruega, que se posicionam como defensores do meio ambiente, possuem empresas explorando minério na Amazônia, causando danos severos sem qualquer responsabilização. Governos europeus mantêm matrizes energéticas ultrapassadas e altamente poluentes, enquanto criticam quem realmente preserva. Como questiona Pedro Lupion: “Qual é a contribuição deles para reduzir a emissão de gases poluentes?” É preciso lembrar que o Brasil faz sua parte – e com excelência.
Se o mundo seguisse o exemplo dos produtores brasileiros, o cenário ambiental global seria completamente diferente. A narrativa precisa mudar. Que jornalistas, autoridades e cidadãos conheçam a realidade do agro e reconheçam o papel de quem, de fato, trabalha pelo meio ambiente. No Brasil, o discurso se traduz em ação, enquanto em muitos outros países ele permanece vazio.