Dois renomados juristas americanos, Jeff Kosseff e Jacob Mchangama, desmascararam a atuação de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), apontando a manipulação de conceitos jurídicos para justificar restrições à liberdade de expressão. No artigo "Mill Rolls in His Grave", os especialistas denunciam a forma como Moraes distorce princípios do liberalismo clássico e da jurisprudência americana para fundamentar sua cruzada contra opiniões divergentes, criando um perigoso precedente de repressão política mascarada de defesa institucional.
Kosseff e Mchangama alertam para a crescente concentração de poder nas mãos de Moraes, que avança além de suas atribuições ao impor censura sob justificativas frágeis. O caso mais recente, a suspensão da plataforma Rumble, escancarou o modus operandi do ministro, que usa o pretexto da desinformação para silenciar vozes contrárias. A decisão, segundo os juristas, compromete a separação de Poderes e revela um modelo de controle da informação que ameaça o pluralismo político e os direitos fundamentais dos cidadãos.
O impacto internacional da escalada autoritária do STF já preocupa instituições e figuras de peso. Elon Musk classificou as decisões de Moraes como um atentado à liberdade de expressão, enquanto congressistas americanos cogitam sanções contra sua conduta. A Economist Intelligence Unit, ligada à revista The Economist, rebaixou o Brasil no Índice de Democracia, citando a centralização de poder no Judiciário como fator de risco. Se tais práticas não forem contestadas, o país poderá seguir rumo a um perigoso isolamento, afastando-se dos princípios que garantem a liberdade como um direito inalienável.