O Brasil enfrenta uma crescente crise de violência urbana, resultado de décadas de negligência e decisões políticas equivocadas. Gangues como o PCC transformaram-se em redes bilionárias, infiltradas em todos os níveis de poder. Enquanto isso, cidadãos matam e morrem por motivos banais, reflexo de uma sociedade que normalizou o caos. A impunidade e a falta de leis severas perpetuam esse ciclo, criando um ambiente em que o crime encontra terreno fértil para prosperar.
Os números são alarmantes: apenas em 2023, 46 mil pessoas foram vítimas de mortes violentas, colocando o Brasil no topo do ranking global de violência. A polícia, que deveria ser uma solução, frequentemente torna-se parte do problema, com índices de letalidade desproporcionais. Essa realidade expõe a incapacidade do governo em implementar políticas efetivas, enquanto privilégios e interesses pessoais dominam as prioridades dos líderes.
O cenário é desolador, mas não inevitável. O Brasil precisa romper com o círculo vicioso de corrupção, má gestão e omissão. Somente com reformas profundas, leis eficazes e governantes comprometidos será possível reverter essa tragédia anunciada. Caso contrário, daqui a dez anos, estaremos lamentando os mesmos erros, com ainda mais vidas perdidas.