O canal do Panamá na mira: Donald Trump e as reivindicações de soberania

A geopolítica americana em um embate polêmico pelo controle estratégico

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O canal do Panamá na mira: Donald Trump e as reivindicações de soberania
Donald-Trump-Phoenix

Donald Trump, reacendeu debates globais ao sugerir que os EUA devem retomar o controle do Canal do Panamá. Em declarações recentes, Trump classificou o canal como um “ativo nacional vital” para a segurança e economia americanas, destacando sua importância para o comércio e o deslocamento militar entre oceanos. Para ele, a gestão panamenha, herança de um acordo firmado pelo presidente Jimmy Carter em 1977, deve ser reavaliada devido à suposta injustiça nas taxas cobradas.

Trump, conhecido por declarações ousadas, ainda lembrou que a construção do canal custou vidas e riquezas americanas, citando as 38 mil mortes ocorridas no processo. “Foi Teddy Roosevelt quem entendeu o valor estratégico do canal, e sua entrega ao Panamá foi um erro histórico”, escreveu ele. As críticas foram direcionadas não apenas à administração atual do canal, mas a possíveis influências externas, como a China, no controle indireto da estrutura.

A retórica gerou reações intensas no cenário internacional, destacando os desafios entre soberania e interesses geopolíticos. Apesar de controversa, a postura de Trump reforça o posicionamento americano em priorizar seus interesses estratégicos. Contudo, especialistas apontam que qualquer tentativa de recuperar o canal esbarraria em implicações legais e até militares.