Diante da escalada dos preços, o governo tenta conter a insatisfação popular com uma solução previsível: aumentar gastos. O ministro Wellington Dias admitiu que um reajuste no Bolsa Família está "na mesa", justificando a medida pelo aumento no preço dos alimentos. No entanto, ignora-se o óbvio: injetar mais dinheiro sem controle fiscal só alimenta ainda mais a inflação, penalizando justamente quem deveria ser protegido.
A gestão atual se recusa a enxergar o impacto de sua política econômica descontrolada, preferindo culpar fatores externos. Enquanto ministros propõem tabelamento de preços e mudanças absurdas na validade dos produtos, medidas efetivas, como o corte de gastos e incentivos à produção, são deixadas de lado. O resultado? Um governo que finge combater a crise enquanto joga gasolina no incêndio.
A situação expõe a contradição do discurso oficial. Lula, que fez da inflação dos alimentos sua prioridade, agora vê aliados sugerindo truques econômicos ultrapassados, como tabelamento e controle de preços. Em vez de resolver o problema, insistem em receitas já fracassadas no passado, deixando o país refém da incompetência e da demagogia.
