À medida que as eleições de 2024 se aproximam, observa-se um cenário político brasileiro marcado por uma onda conservadora e cristã, onde os cabos eleitorais desempenham um papel fundamental. O apoio de figuras emblemáticas da política nacional, como Lula e Bolsonaro, soma-se à influência decisiva de lideranças locais, delineando o panorama político atual.
Segundo pesquisas de opinião, as regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil exibem uma notável simpatia pela gestão dos governos estaduais. Nessas áreas, 47% e 41% dos eleitores, respectivamente, classificam o trabalho de seus governadores como "bom" ou "ótimo". Este dado reflete um alinhamento com os princípios de uma administração conservadora e eficiente, valorizando as lideranças locais.
Governadores alinhados com a ideologia do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido por sua postura conservadora e cristã, têm conquistado um expressivo índice de aprovação. Destaca-se Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, com uma aprovação superior a 70% entre os eleitores. Mauro Mendes (MT) e Ratinho Jr. (PR) seguem essa tendência, ambos com médias de aprovação que superam os 70%.
Além deles, Jorginho Mello (SC), Antonio Denarium (RR) e Wanderlei Barbosa (TO) são governadores que também apresentam índices elevados de aprovação. Estes dados reforçam a percepção de uma gestão eficaz e alinhada aos valores conservadores, característicos dessas lideranças.
Na mesma linha, Wilson Lima (AM), Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ibaneis Rocha (DF) estão bem posicionados, com médias acima de 56%. Estes números são um reflexo da satisfação popular com uma governança que valoriza a ordem, o progresso e os princípios cristãos.
Contrastando com a crescente popularidade da direita, uma pesquisa recente da Futura Inteligência indica que a esquerda enfrenta desafios significativos nas eleições municipais deste ano, especialmente nas maiores capitais do país. O estudo, que abrangeu 15 capitais estaduais, revelou uma ausência de preferência majoritária pela esquerda em qualquer uma delas. Em oito capitais, a maioria dos entrevistados não demonstrou preferência ideológica definida, enquanto em sete, a direita emergiu como a posição política mais popular.
É notável que, além de não ser a ideologia preferida da maioria em nenhuma das capitais, a esquerda surge apenas como o segundo posicionamento mais comum em Florianópolis (23,3%). Nas outras cidades, eleitores com inclinações direitistas ou sem preferências ideológicas específicas alternam-se nas primeiras posições.
Este panorama revela uma tendência crescente em favor dos valores conservadores e cristãos, reiterando um movimento de renovação política no Brasil, onde a direita, com suas propostas e lideranças, ganha espaço e reconhecimento no cenário nacional.