A recente estreia olímpica de Imane Khelif, que venceu Angela Carini em apenas 46 segundos, levanta questões críticas sobre justiça e equilíbrio no esporte. Carini abandonou a luta, alegando que Khelif, uma atleta intersexo com níveis elevados de testosterona, proporcionou um desafio desproporcional. Este cenário ressalta a complexidade de lidar com atletas intersexo em modalidades como o boxe, onde a diferença física pode ser extrema e perigosa para as adversárias.
A questão não é apenas sobre identidade de gênero, mas sobre o impacto real dessas diferenças hormonais nas competições. Enquanto atletas como Caster Semenya enfrentam restrições devido aos seus altos níveis de testosterona, a situação de Khelif destaca a necessidade urgente de regras que assegurem um equilíbrio verdadeiro no esporte. A ausência de regulamentação adequada pode enfraquecer a integridade das competições e a confiança do público na justiça esportiva.