O fim de um regime brutal: A queda de Assad e a esperança da Síria

Multidões celebram a liberdade enquanto a herança de atrocidades do regime é exposta

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O fim de um regime brutal: A queda de Assad e a esperança da Síria
Reprodução

O povo sírio saiu às ruas em celebração ao fim da ditadura de Bashar Assad, encerrando um regime que durou mais de 50 anos, passando de pai para filho. As imagens de multidões comemorando em Damasco e outras cidades contrastam com décadas de opressão e violência promovidas por uma tirania brutal. No entanto, enquanto o mundo reconhece a importância dessa conquista, alguns insistem em lamentar a queda de Assad como uma suposta "perda estratégica" para regimes alinhados a autocracias.

Entre os horrores expostos, a prisão de Saydnaya, apelidada de “matadouro humano”, simboliza o legado sombrio do regime. Lá, milhares de prisioneiros foram torturados e executados em uma política sistemática de extermínio. Mesmo diante dessas evidências, figuras públicas seguem relativizando os crimes de Assad, preferindo discursos que acusam terceiros, como Israel e EUA, de orquestrar a derrocada da tirania. Essa postura ignora o clamor legítimo por liberdade e justiça do povo sírio.

O futuro da Síria, embora repleto de desafios, traz um vislumbre de esperança. Líderes ocidentais já se comprometem em apoiar a transição para um país soberano e livre, enquanto alertam sobre o perigo do extremismo. A reconstrução, no entanto, dependerá de esforços que priorizem a dignidade humana e afastem qualquer nostalgia por regimes autoritários, como o que finalmente chega ao seu trágico fim.