O Brasil não assinou a declaração final da cúpula pela paz na Ucrânia, realizada em Lucerna, na Suíça. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recusou-se a comparecer ao evento, alegando que a cúpula não alcançaria seu objetivo sem a participação dos russos. Em seu lugar, enviou a embaixadora Cláudia Fonseca Buzzi. Além do Brasil, países como Arábia Saudita, México, Índia, África do Sul e Indonésia também não assinaram a declaração final. A lista de signatários inclui 80 nações, além da Comissão Europeia e outras instituições europeias.
A postura de Lula tem gerado críticas, especialmente por suas declarações controversas que parecem favorecer a narrativa do Kremlin. A diplomacia brasileira insiste na necessidade de negociações, mas essas têm sido vistas como tendenciosas em favor dos invasores russos. Essa abordagem é emblemática das falhas do governo de esquerda, que se alinha com regimes autoritários e se afasta dos valores de liberdade e soberania. O conservadorismo defende uma política externa que respeite os princípios de integridade territorial e apoio a nações livres, em contraste com a postura ambígua e frequentemente criticada do atual governo.