Após décadas de opressão e violação de direitos básicos, Bashar al-Assad foi deposto em um movimento relâmpago liderado pela Organização pela Libertação do Levante (HTS). A queda do ditador, acusado de usar armas químicas contra civis, representa um marco para a Síria. Contudo, a liderança do HTS, um grupo com histórico de vínculos terroristas, gera incertezas sobre o que está por vir, especialmente para minorias como cristãos e alauítas.
No cenário regional, a Turquia emerge como uma das grandes beneficiárias, enquanto Israel age preventivamente para consolidar sua segurança, destruindo arsenais sírios e reforçando sua posição estratégica nas Colinas de Golã. O Irã, por outro lado, intensifica esforços nucleares, agravando tensões no Oriente Médio. A instabilidade se agrava, com novos riscos de conflitos generalizados.
Sem perspectivas claras, o futuro sírio oscila entre regimes opressores e caos. A tão sonhada estabilidade parece distante, enquanto o Oriente Médio segue refém de interesses divergentes e conflitos históricos.