O jornal O Globo ultrapassou o limite entre informação e militância, ao publicar uma suposta notícia sobre Jair Bolsonaro, sem esclarecer que o conteúdo vinha da coluna de humor Sensacionalista. A gafe causou reação imediata nas redes, forçando a publicação a recuar. Em nota, afirmou: "Por um erro de edição, O GLOBO não identificou como sendo da coluna de humor Sensacionalista um post sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Pedimos desculpas aos leitores."
A tentativa de "correção" soou mais como stand-up do que jornalismo. O erro não foi apenas editorial, foi estratégico. Ao ridicularizar um ex-chefe de Estado com uma suposta piada, o jornal revela mais sobre sua linha de conduta do que gostaria. A retratação não convenceu: pareceu o clássico "bate e assopra" de quem foi flagrado.
O episódio escancara a decadência de parte da grande imprensa, que prefere ironias vazias ao compromisso com a verdade. Quando o jornalismo vira palco de militância travestida de humor, a credibilidade vai embora junto com o leitor.
O Globo, ao tentar corrigir sua "gafe", expõe sua postura contra a liberdade de expressão. Embora a piada tenha sido de mau gosto, a direita defende o direito de se expressar livremente, algo que O Globo nunca fez, especialmente quando isso contraria seus interesses políticos. A hipocrisia da grande mídia fica clara ao silenciar ou ridicularizar quem não se alinha à sua agenda.
