A tentativa do governo de monitorar transações via Pix acima de R$ 5 mil foi recebida com rejeição massiva pela população, desmontando a narrativa oficial de que se tratava de "fake news". Segundo a AtlasIntel, 58,4% dos brasileiros entenderam que a medida visava arrecadação tributária e combate à lavagem de dinheiro. O recuo repentino da Receita Federal expôs a fragilidade da gestão, que usou o medo como estratégia para avançar sobre o bolso dos cidadãos.
A pesquisa ainda revelou que a medida foi o segundo maior erro do governo, atrás apenas da taxação de compras internacionais abaixo de 50 dólares, rejeitada por 70% dos entrevistados. A queda no uso do Pix no início do ano evidenciou o impacto da desconfiança gerada pela sanha arrecadatória. O governo tentou culpar "desinformação", mas nunca explicou as reais intenções da norma.
Os dados desmontam a tese de que a insatisfação popular foi fruto de boatos. O problema não foi a mentira, mas a verdade revelada: um governo incapaz de conter gastos, sempre em busca de novas formas de extrair recursos da população. O teatro do recuo serviu apenas para disfarçar a verdadeira obsessão por impostos e o desespero diante da queda de popularidade.
